Desemprego: como superá-lo?

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Desemprego: como superá-lo?

Desemprego

O desemprego é uma das questões sociais que mais têm afetado o brasileiro nos últimos anos. Com índices elevados, a falta de emprego da população acarreta outros problemas como a insegurança alimentar, problemas de saúde mental e física, aumento da violência, etc.  

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego no Brasil caiu para 13,2% no último trimestre, encerrado em agosto. Para efeito de comparação, o mesmo período de 2020, a falta de ocupação no país era de 14,4%. Já no segundo trimestre de 2021, a taxa era de 14,1%.  

Apesar da queda, esse percentual ainda representa 13,7 milhões de pessoas desempregadas. Além disso, a renda do brasileiro caiu 10,2% em comparação ao mesmo período de 2020.  

Sem muitas alternativas, o brasileiro acaba partindo para informalidade. A pesquisa registrou crescimento de cerca de 1% de trabalhadores informais no terceiro trimestre em relação ao segundo. Além disso, o número de brasileiros atuando de forma autônoma bateu recorde e agora são 25,4 milhões.

Não se culpe  

Quando se está desempregado há algum tempo é natural que algumas pessoas se sintam culpadas, envergonhadas e até mesmo com o sentimento de impotência por não conseguirem sair desta situação. 

Nutrir sentimentos de desesperança pode desencadear problemas de autoestima, saúde mental e dificultar ainda mais o processo de recolocação profissional. Por isso, não se culpe por estar desempregado.  

O desemprego é, antes de mais nada, um problema estrutural da nossa sociedade e que está ligado a diversos fatores, como:  

  • Redução de investimentos em setores estratégicos da economia, como indústria e serviços; 

  • Substituição de mão de obra por máquinas; 

  • Diminuição do poder aquisitivo da população, que diminui o consumo e reduz a circulação de dinheiro no país; 

  • Crises políticas e econômicas;  

  • Redução de custos das empresas em períodos de crise; 

  • Baixa capacitação profissional, que muitas vezes tem o agravante da falta de acesso à educação ou péssima qualidade da educação pública. 

Benefícios que pessoas desempregadas têm acesso 

A falta de emprego gera uma série de dificuldades financeiras que impossibilitam, inclusive, a busca pela recolocação profissional. Por isso, existem diversos programas sociais do governo que amparam os desempregados.  

1 – Seguro-desemprego 

Ajuda de forma temporária quem trabalhou com registro em carteira, mas não foi demitido sem justa causa. Para acessar esse benefício, é necessário seguir algumas regras que você encontra no site do Governo Federal (clique aqui).   

2 – Saque do FGTS 

Trabalhadores formais, isto é, que possuem carteira assinada têm direito ao saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A consulta deste benefício e todas as regras podem ser feitas no site da Caixa, banco responsável por contas do FGTS (clique aqui).  

3 – Transporte gratuito  

Em São Paulo, o trabalhador que tenha registrado em sua carteira de trabalho a baixa do último emprego há mais de 30 dias, pode solicitar o Bilhete do Desempregado para utilizar o transporte público (confira). 

4 – Centros de apoio ao trabalhador 

Em diversas prefeituras espalhadas pelo Brasil, existe um órgão de apoio ao trabalhador. Em São Paulo, por exemplo, o Centro de Apoio ao Trabalhador e Empreendedorismo (Cate) realiza atendimentos para pessoas que buscam orientação e inserção no mercado de trabalho.  

5 – Centro de Referência de Assistência Social (Cras) 

Também é possível buscar ajuda no Cras mais próximo de sua casa. O Cras é um aparelho público que oferece acessos a serviços de assistência social a famílias em situação de vulnerabilidade pessoal ou social. O órgão é porta de entrada para programas sociais, como CadÚnico, Bolsa Família, etc.    

 

Busque vagas de emprego nos lugares certos 

A busca por vagas de emprego passou a ser concentrada em sites com este fim nos últimos anos, o que já elimina o deslocamento para quem está à procura de recolocação. Mas, é preciso procurar as vagas nos lugares certos.  

1 – Vagas 

O site Vagas é um dos mais populares para procurar oportunidades de emprego. São vagas para diversas áreas, cargos, experiências e localizações. Cadastre-se gratuitamente e utilize os filtros de pesquisa com sabedoria (clique aqui).   

2 – InfoJobs  

Assim como o Vagas, o InfoJobs também é um site popular e traz diversas vagas para todos os níveis de experiência. Também é gratuito (clique aqui).  

3 – LinkedIn 

O LinkedIn é uma rede social que conta com um campo para vagas. Diferente do Vagas e do InfoJobs, o LinkedIn tem o foco principalmente em cargos e funções com nível de exigência maior. Ainda assim, é possível encontrar boas vagas e fazer o famoso “networking” ou rede de contatos (clique aqui).   

4 – Indeed 

Um ótimo lugar para procurar vagas de todos os níveis é o Indeed. O site é um agregador de vagas intuitivo e recheado de filtros de pesquisa, que te direciona para vagas de seu interesse (clique aqui).  

5 – Oportunidades Leo Social 

Apesar de não ser um site integralmente focado em vagas, o Leo Social conta com uma aba em seu site dedicada a oportunidades de emprego para o setor moveleiro. O candidato pode entrar em contato direto com as marcenarias e empresas do setor (clique aqui).  

Além desses, existem outros sites de vagas gratuitos e pagos, como Catho, Emprega Brasil, Jooble, Trabalha Brasil, Trampos, CIEE e mais. É importante frisar que ainda é possível entregar currículos presencialmente em agências de emprego.  

Também é fundamental construir uma boa rede de contatos. Familiares, amigos, vizinhos, ex-colegas de trabalho, etc. Todas essas pessoas podem ajudar na recolocação com o famoso “QI”, o “quem indica”.  

Procure por profissionalização e melhore seu currículo 

Ser um profissional qualificado é fundamental para conseguir emprego. Não importa se você é um marceneiro, publicitário, administrador, projetista ou qualquer outro profissional, a profissionalização precisa estar em dia.  

Por isso, procure fazer cursos – gratuitos ou pagos, se puder – relacionados à sua profissão e se especialize. Além de agregar conhecimento, uma especialização ajuda a fazer seu currículo ser bem visto pelos recrutadores. 

Alguns exemplos de cursos que você pode fazer: 

  • Escola da Marcenaria:

Há diversos cursos na Escola da Marcenaria para quem atua ou deseja atuar no setor moveleiro. Marcenaria, Montador Sob Medida, Promob e mais. São cursos pagos e gratuitos (confira).  

  • FGV: 

Além dos já conhecidos cursos pagos, a FGV conta com diversos cursos na modalidade gratuita e on-line na área de negócios (confira). 

  • Fundação Bradesco: 

Estratégia de Negócios, Contabilidade Empresarial e Microsoft Excel são alguns dos cursos on-line e 100% gratuitos disponíveis pela Fundação Bradesco (confira).  

  • Google Ateliê Digital:

No Google Ateliê Digital, você conta com diversos cursos nas áreas de Dados e Tecnologia, Marketing Digital e Desenvolvimento de Carreira (confira). 

E para finalizar, procure dicas de melhoria do currículo na Internet ou com amigos que atuem na área de RH. Um currículo bem estruturado é essencial para chamar a atenção dos recrutadores.

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