Lidar com a perda de algo ou alguém não é uma tarefa fácil. Afinal, como seres humanos que somos, não estamos 100% preparados e pré-dispostos de encarar o luto que, segundo o psicanalista inglês, John Bowlby, é o processo natural que ocorre em reação a um rompimento de vínculo.

Em tempos de pandemia, nos quais temos perdido familiares, amigos, colegas de trabalho e conhecidos todos os dias, isso fica ainda pior. Como podemos vivenciar o luto – esse rompimento de relações – com as limitações que o isolamento social impõe?

Vivencie o luto

Se despedir presencialmente de um ente querido é parte essencial do processo de cura. É com o olho no olho que recebemos o acolhimento e amparo de pessoas próximas, que oferecem suporte seja com uma palavra ou gesto de respeito. Com a pandemia, mal temos isso. Tudo fica mais frio do que deveria ser e voltamos à rotina como se nada tivesse acontecido.

Precisamos, de fato, vivenciar o luto. Reinventar os rituais fúnebres para o contexto em que estamos. Entender e passar pelas fases que o luto exige, que vão desde a negação até a aceitação. Falar sobre o luto e a dor que ele causa.

Somente assim, poderemos seguir em frente em paz, curar feridas mais rapidamente e compreender que o luto, assim como a morte, faz parte do ciclo da vida e que devemos passar por ele um dia.

Redes de apoio

Se você precisar de apoio para lidar com uma perda, existem diversas instituições e sites que abordam sobre o tema e formam uma verdadeira rede de apoio para atravessar esse momento, como é o caso do Vamos Falar Sobre o Luto? (confira aqui).